Por Rubens Faria

A noite mais longa de 2020 aconteceu às 18h44 do dia 20 de junho e, com ela, chegou o inverno austral. A despeito de ser menos rigoroso que o inverno boreal, no hemisfério norte, o nosso inverno tem como característica principal o tempo muito seco, com pouca ou nenhuma chuva. Confira dicas para proteger você e os seus nessa estação, que vai até o dia 22 de setembro de 2020! 

  1. Usar roupas e roupas de cama adequadas

Há um ditado escandinavo que diz: não há mau tempo, apenas roupas ruins. A dica, portanto, é vestir-se adequadamente para evitar hipo ou hipertermia. O inverno austral não é sinônimo de temperaturas baixas na maior parte do Brasil. Enquanto na região sul e parte das regiões sudeste e centro-oeste é possível perceber uma baixa na temperatura, nas outras regiões isso dificilmente acontece. Não passar frio não significa exagerar nas cobertas, mas usar roupas e roupas de cama suficientes para manutenção da temperatura corporal. Hipotermia traz um desequilíbrio no consumo de oxigênio e tremores, enquanto a hipertermia causa baixa da pressão, dores de cabeça, cãibras, náusea, rubor, exaustão e respiração acelerada.

  1. Hidrate-se e coma bem

Talvez uma das dicas mais importantes da lista. Alimentar-se corretamente garante nutrientes para nosso sistema imunológico estar forte e pronto para combater gripes, resfriados e pneumonias. Além disso, com uma temperatura mais amena, ficamos com menos sede e, portanto, bebemos pouca água. A hidratação não é importante apenas para repor eletrólitos e sais minerais no nosso organismo, mas também para fortalecer a sua maior defesa, a pele. E por falar nela…

  1. Atenção redobrada com a pele

Nossa pele está o tempo todo trocando informações com o ambiente: ela perde ou retém calor de acordo com a temperatura externa, ela queima ao sol e resseca no clima seco. Uma pele seca é mais suscetível a rompimentos, pruridos, descamação e pode chegar a doer. Isso tudo é um prato cheio para vírus e bactérias se proliferarem. Portanto, hidrate-se da cabeça aos pés: utilize cremes específicos para a pele do rosto e outro para a pele do corpo. Mãos e pés precisam de tratamentos especiais à base de ureia. Por fim, evite banhos muito quentes e longos, por mais irresistível que seja – sua pele não gosta disso. Prefira tomar banho no horário mais quente (ou menos frio) do dia.

  1. Evite aglomerações e locais fechados

Algumas pessoas não podem sentir um ventinho mais gelado que já fecham todas as janelas, um prato cheio para os vírus se espalharem. Isso acontece principalmente por causa da bruma, isto é, partículas sólidas em suspensão devido à presença de ar seco, vento calmo e umidade abaixo de 40%, características do inverno. Prefira estar em locais arejados ou ao ar livre. Se estiver em transporte público, tente manter as janelas abertas e use máscara.

  1. Dê bom dia ao sol todos os dias

No inverno, nossa tendência é estar mais em ambientes fechados. É justamente por isso que, nesse período, nossas taxas de vitamina D caem vertiginosamente. Logo, reserve 15 minutos do seu dia para cumprimentar o sol sem protetor, evitando os horários entre 10h e 16h, para manter sua taxa em dia.

  1. Alongue-se e continue com sua rotina de exercícios

No frio, é normal sentir dor nas articulações, a famosa “dor nas juntas”. Segundo a fisioterapeuta Thais Bueno para o Portal do Idoso, “a variação de temperatura gera uma alteração na pressão do ar atmosférico. No caso do frio, a queda da temperatura diminui a pressão. Com isso, diminui também o efeito compressivo do ar sob as células teciduais. Isso deixa-as mais susceptíveis a processos inflamatórios e aumenta a sensibilidade dolorosa”. O melhor remédio para isso é manter-se em movimento, alongando-se todos os dias, praticando exercícios e, principalmente, fazendo o acompanhamento com um fisioterapeuta, se necessário. 

  1. Vacine-se

Vacinar-se contra a gripe e contra a pneumonia todo ano é importante, pois são vírus que estão em constante mutação e essas vacinas são polivalentes para as mutações mais recentes. Não significa que você não terá gripe ou pneumonia, mas estará protegido contra todos os vírus conhecidos pela ciência até agora.

  1. Atenção aos sintomas

Confusão mental, calafrios, febre alta, dor intensa no corpo, tosse, dor de garganta e cansaço ou dificuldade respiratória podem significar uma doença de vias respiratórias. Ao notar algum desses sintomas, procure ajuda médica imediatamente.

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